1 de agosto de 2011

NONO DIA - 1 de Agosto (Limoges - Pirinéus - Barcelona)

Este é já o penúltimo dia da nossa actividade e Portugal, a Costa Nova e a nossa comunidade estão cada vez mais perto. No entanto, e apesar das saudades, não queremos perder nada do que esta grande actividade ainda tem para nos dar. O destino de hoje foi a cidade espanhola de Barcelona, mas antes, passámos por Andorra, um pequeno país localizado num enclave da cordilheira dos Pirinéus.

"Ao chegar,
Ao alto da montanha,
Desfia o Eco
Gritando: FELICIDADE!
E ela virá de volta, 
Uma e outra vez,
De cada vez
Que encontrares uma dificuldade"

Grupo das Terças, in "Tempo Novo"

A manhã de hoje fez-nos experimentar uma paisagem inédita em toda a viagem. O cinzento citadino e as planícies do norte fizeram-se substituir por temperaturas mais elevadas, céu limpo, verdes mantos irregulares, saliências rochosas e água fresca. Estávamos a atravessar os Pirinéus. A par dos rios e riachos que furam e rasgam a paisagem da cordilheira, também hoje, longas estradas o fazem; passámos por dezenas de túneis, contornámos, subimos e descemos a montanha.
Ao fim da tarde chegámos a Barcelona. Esta cidade, que é a segunda maior e mais importante cidade de Espanha, está fortemente marcada pela arquitectura de Antoni Gaudi. A sua obra mais deslumbrante é, sem dúvida, a ainda inacabada Basílica da Sagrada Família que, tal como Gaudi afirmava, constitui “um hino de louvor a Deus, no qual cada pedra é uma estrofe”.
A nossa visita à cidade começou precisamente por aí, a recém-consagrada Basílica da Sagrada Família. Por muito rico que seja o nosso vocabulário não é tarefa simples descrever e caracterizar o que vimos, o que tocámos e o que sentimos nesta Basílica. Tudo é grande, esplêndido, colorido e tudo está no seu lugar por uma razão, num simbolismo místico que torna o templo ainda mais especial.
O exterior do templo, através das suas três fachadas - Fachada da Natividade, Fachada da Paixão e Fachada da Glória (ainda por concluir) - representa a Igreja através dos apóstolos, os evangelistas, Maria e Jesus, enquanto o interior alude à Igreja universal e à paz.
O nosso grupo é composto por 19 escuteiros de idades, vidas, opiniões e interesses diferentes. No entanto, é justo dizer que a grandiosidade arquitectónica, o simbolismo evangélico e o esplendor espiritual desta igreja impressionaram tudo e todos.
Antes de nos recolhermos para aquela que seria a última noite da Actividade, ainda passámos pelo Parque Güell, da autoria do mesmo arquitecto, jantámos e, em grupo, fizemos uma breve avaliação da actividade.














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